quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

“Tudo é considerado impossível, até acontecer.”

https://drive.google.com/file/d/0B7l0gVeR4rfDdFBkbG9BQThMLWc/edit?usp=sharingChega o ano de 2013 ao fim e poucas saudades deixa...foi um tempo de grandes mudanças ...alguns ganhos, grandes
perdas...é gente que parte que se arrasta na espera de coisas melhores ...e há a esperança adormecida, talvez que procurada
se encontre.
 
O Grupo de Teatro continua os ensaios da nova peça que se espera tenha o êxito das anteriores.
 

Em 2014 contamos com a participação de todos nos habituais torneios e atividades da Casa do Pessoal.
Aos colaboradores deste Boletim um especial agradecimento nas palavras de Mandela:
“Tudo é considerado impossível, até acontecer.”



Boas Festas


Margarida Sousa Carvalho

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

...palavras ao vento...

O verão foi sempre um período em que a distância das férias nos trazia de volta, bronzeados uns, contrariados outros, mas todos com alento para um novo ano de trabalho. Mas este ano, precisamente neste ano, o reencontro é efémero. A distância impede de falar, o tempo é escasso, as ideias definham e os ideais com cor misturam-se no escuro com as verdades deturpadas e absolutas dos caminhos únicos. Mas nada tem de novo esta realidade surrealista que o esquecimento torna eficaz: juntar para separar.






Longo e quente verão este que nos impacienta…
Das nossas actividades salienta-se o Paintball onde soldados aguerridos e "soldadas" volumosas se esforçaram no combate das cores, um sucesso.
E para acabar com requinte, a poesia suave da Albertina Martins,

Bordas como ninguém
palavras ao vento,
espontâneas...
eloquentes…
com letras de fantasia
orladas de cetim,
capítulos,
coloridos no negro
de uma historia sem fim,
verdades inventadas…
poemas no tecido da vida
preenchendo o vazio em mim



Sejam felizes
Margarida Sousa Carvalho
 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

...semeámos trevos...


O “Novas de cá…” faz três anos.

Desde o seu início manteve uma redação unida e entusiasta.

Tentamos falar de todos nós e mostrar o que sabemos fazer para além do trabalho.

Temos colaboradores fiéis que nos surpreendem a cada número e apesar da distância, mantemos a união que a amizade e cumplicidade de anos constrói, e por isso contamos com todos.

Os últimos meses foram de incertezas e algum desespero, de separações e adaptações, de muitas perdas e poucos ganhos, mas as palavras são espera e esperança, e lembrem-se que todos os becos têm uma saída...por cima!

Neste trimestre realizou-se a 6ª Caminhada pelos “Moinhos da Pena” com um número de participantes admirável, sedentos de “esfanicar” os pés…

O Passeio Mistério outro grande sucesso, a repetir amanhã...se possível!

O Grupo de Teatro brincou com os mais pequenos nos eventos para o dia da criança organizados pela Pediatria, levando à cena “Quem quer casar com a carochinha?”

Este é o número 13 do nosso boletim e estamos no ano de 2013...por isso semeámos trevos que esperamos se espalhem por aí...

Margarida Sousa Carvalho

segunda-feira, 8 de abril de 2013

“...se uma borboleta bater as asas na China...”




Páscoa significa êxodo, saída, passagem… mudança, esperança no futuro.

Páscoa não pode querer dizer destruição… dos sonhos, da labuta e dádiva, do compromisso e da esperança.

Foi em tempo de Páscoa que aquele menino nascido em Belém entrou no Templo e expulsou os vendilhões… teve como recompensa a traição e a agonia... e os vendilhões refizeram as bancas...

Mas não foi em vão… ainda hoje se sente aquele gesto, ainda hoje se ouve o seu clamor.

Este ano a minha páscoa é cinzenta, e certamente a de alguns de vocês também…

durante anos esta foi a minha casa. Aqui tenho amigos, muitas horas de trabalho, e como diz a Milú… “quantos sonhos”… mas a Medicina vai ter a sua páscoa…

Ao meu amigo Carlos Governo, um abraço sentido. Lá onde estiveres (e sei que velarás pela Pepita) sabes que vamos mesmo ter saudades… quem vou eu atentar nos matraquilhos?

As vozes dos calados são incómodas, mas se todos se calarem qualquer voz se torna grande na imensidão do silêncio. E lembrem-se “...se uma borboleta bater as asas na China...”

 
Margarida Sousa Carvalho