O verão foi sempre um período em que a distância das férias nos trazia de volta, bronzeados uns, contrariados outros, mas todos com alento para um novo ano de trabalho. Mas este ano, precisamente neste ano, o reencontro é efémero. A distância impede de falar, o tempo é escasso, as ideias definham e os ideais com cor misturam-se no escuro com as verdades deturpadas e absolutas dos caminhos únicos. Mas nada tem de novo esta realidade surrealista que o esquecimento torna eficaz: juntar para separar.
Longo e quente verão este que nos impacienta…
Das nossas actividades salienta-se o Paintball onde soldados aguerridos e "soldadas" volumosas se esforçaram no combate das cores, um sucesso.
E para acabar com requinte, a poesia suave da Albertina Martins,
Bordas como ninguém
palavras ao vento,
espontâneas...
eloquentes…
com letras de fantasia
orladas de cetim,
capítulos,
coloridos no negro
de uma historia sem fim,
verdades inventadas…
poemas no tecido da vida
preenchendo o vazio em mim
Sejam felizes
Margarida Sousa Carvalho